Com empatia e respeito ao momento, a adaptação na escola pode se transformar em um delicioso de desafio cheio de conquistas
A adaptação na escola pode ser marcada por certa dificuldade. Há crianças que choram ao despedir-se dos pais, outras que ignoram o pedido de beijo, outras que resistem em entrar na sala organizada para sua recepção.
Muitos pais e mães ficam bastante desconfortáveis quando a despedida não ocorre de forma tranquila. Principalmente quando deixam seus filhos chorando. Sensação, aliás, perfeitamente legítima!
Mas é preciso entender a delicadeza deste momento. A chegada corresponde ao momento da separação da criança com seus familiares. Corresponde também a uma mudança de papel, quando deixam de ser filho e tornam-se uma criança da turma.
É preciso entender a delicadeza deste momento. A chegada corresponde ao momento da separação da criança com seus pais. Corresponde também a uma mudança de papel, quando deixam de ser filho e tornam-se uma criança da turma.
Por mais que conheçam a rotina diária e que gostem de permanecer na escola, muitas crianças resistem a esta mudança. Prolongar a despedida e aguardar que a criança se acalme não costuma ajudar muito. É preciso que a criança se desvincule, temporariamente, dos pais para que consiga assumir os desafios diários de pertencer a um grupo.
É por isso, que pouco depois da despedida, as crianças conseguem brincar e participar dos diferentes momentos organizados para seu grupo. Portanto, mudar o olhar para este momento pode ajudar muito. As crianças, sentindo a segurança dos pais, o carinho e a atenção às suas inseguranças, irão enfrentar esse momento com mais confiança. São muitas idas e vindas. Mas a ida à escola é um processo de amadurecimento e autonomia que será positivo para todos.
por Ana Paula Yazbek